Redescobrindo a
Alegria de ser Comunidade Missionária
APRESENTAÇÃO
Temos a grata
alegria de apresentar este subsídio em forma de encontros, que, se feitos com
responsabilidade e compromisso, em muito favorecerão a alegria de se viver em
comunidade. É um apelo do Papa Francisco que se fundamenta na promessa de Jesus
que diz: “onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio
deles.” (MT 18,20)
Comunidade,
portanto, são pessoas que se reúnem em nome de Jesus, pois Ele é o centro, é
Ele quem nos chama e nos conduz.
É bom demais a
vida em comunidade! Quando dela fazemos parte, temos a satisfação do encontro
com Jesus e com os outros. Tornamo-nos Igreja com a vivência da fé, fé que se
fortalece e amplia sua força. Na comunidade a Palavra e a Eucaristia são
celebradas como fonte de vida eterna. Nela vive-se intensamente a caridade. É o
lugar da catequese permanente, da oração, do perdão, da partilha das
experiências e dos bens, da partilha das tristezas e das alegrias, da partilha
do amor e do dinamismo missionário.
Vivemos a
linda experiência da Trindade Santa, que quis formar unidade, formando
comunidade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Nossa
esperança é que estes encontros possam ajudar na compreensão da vida em
comunidade, vivida também pelos primeiros discípulos e que a tão sonhada
alegria seja encontrada por todos, para assim sairmos anunciando, de maneira
autêntica, a Boa Nova do Evangelho, que é o próprio Jesus.
Secretariado
Diocesano da Evangelização
Recomendações gerais para a realização
dos encontros:
- Convidar pessoalmente as pessoas para o encontro.
- Preparar o encontro com antecedência. Os encontros
podem ser enriquecidos com cantos, dinâmicas e ações próximas da realidade
da comunidade.
- Em cada encontro há indicação básica do ambiente a
ser preparado, estas indicações podem ser enriquecidas com a realidade da
comunidade e com bastante criatividade.
- Durante o encontro, tomar cuidado para que ninguém
tenha o monopólio das falas, idéias. Criar um ambiente em que todos se
sintam a vontade para participar, falar e rezar.
- Motivar aqueles que
tem bíblia para levá-las e usá-las no encontro.
Primeiro Encontro
A comunidade das discípulas e discípulos
de Jesus
Ambiente: Cruz, vela, Bíblia e lugar para colocar os barquinhos de papel.
Colocar tudo sobre uma rede de pesca.
Acolhida: Entregar um barco para cada um
e pedir que cada um escreva o nome no barco.
Oração
Inicial:
Canto
O povo de Deus no deserto andava,
mas à sua frente alguém caminhava. O povo de Deus, era rico de nada, Só tinha
esperança e o pó da estrada. Também sou
teu povo, Senhor, e estou nesta estrada! Somente a tua graça me basta e mais
nada. (2x)
Todos: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Animador(a): A bondade do Senhor nos reuniu. Que alegria podermos
nos encontrar para fortalecer nosso propósito de viver em comunidade como
discípulos e missionários.
Leitor(a) 1: O Espírito Santo de Deus vai nos iluminar para que
possamos viver e agir conforme a vontade do Pai.
Leitor(a) 2: Peçamos as luzes do Espírito Santo para vivermos como
comunidade dos filhos e filhas de Deus que querem viver unidos pelo amor
fraterno.
Todos: Que o Espírito Santo nos acompanhe, nos ilumine e nos
fortaleça!
Animador(a): Rezemos invocando sobre nossa comunidade o Divino
Espírito Santo:
Leitor(a) 1: Vinde Espírito Criador, a nossa alma visitai e enchei
os corações com vossos dons celestiais. Vós sois chamado o Intercessor de Deus
excelso dom sem par, a fonte viva, o fogo, o amor, a unção divina e salutar.
Todos: Vem Espírito Santo, vem sem demora!
Leitor(a) 2: Sois o doador dos sete dons e sois poder na mão do
Pai, por Ele prometido a nós, por nós seus feitos proclamai. A nossa mente
iluminai, os corações enchei de amor, nossa fraqueza encorajai, qual força eterna
e protetor.
Todos: Vem Espírito Santo, vem sem demora!
Animador(a): Ao Pai e ao Filho Salvador, por vós possamos conhecer
que procedeis do Seu amor, fazei-nos sempre firmes crer.
Todos: Amém!
Animador(a): Na alegria de formarmos a comunidade das filhas e
filhos de Deus, vamos acolher-nos uns aos outros com um gostoso abraço
agradecendo pela presença neste nosso encontro de irmãs e irmãos.
Começo de
conversa:
Não deixemos que nos roubem o Evangelho (EG 97)
Animador(a): Nestes encontros vamos refletir sobre a vida de
comunidade. Vamos nos voltar pra O Senhor Jesus que nos convida a partilhar
nossas vidas uns com os outros como ele partilhou a sua vida com todos nós.
Leitor(a) 1: O Papa Francisco convida-nos a voltarmos ao Evangelho
de Cristo, cujo centro é o ensinamento do amor a Deus e aos irmãos. Nosso
encontro com o Senhor Ressuscitado fortalece-nos para que não deixemos que nos
roubem o Evangelho.
Leitor(a) 2: O Senhor nos
chama para vivermos em comunidade, porque quer que nos acheguemos ao seu amor.
Deus nos ama,quer que experimentemos o seu amor infinito e sejamos portadores
desse amor.
Todos: Sabemos que o Senhor nos chama exatamente como somos: pecadores.
Sábios e entendidos, praticantes e crentes, arrogantes e humildes... Todos, sem
exceção, somos chamados por Jesus.
Animador(a): Não há nada melhor do que termos a certeza de que Deus
nos ama e nós chama a sermos discípulas e discípulos do seu Filho Jesus.
Agradecidos a Deus busquemos nos tornar instrumentos do seu amor.
Todos: Eis-nos aqui, Senhor! Fazei-nos crescer como discípulas e
discípulos. Que possamos amadurecer
nossa fé, manter firmes nossa esperança e nos tornarmos ativos na caridade.
Sabemos que o Senhor nos chama, nos convida para sermos suas discípulas e seus
discípulos missionários. E nós queremos dizer sim e fazer vossa vontade.
Leitor(a) 1: Muitas pessoas
conhecem Jesus somente de ouvir falar, são simpatizantes da fé. Isso só não
basta. É preciso ter uma experiência verdadeira e pessoal com Ele. O Papa
Francisco nos diz que não é a mesma coisa ter conhecido Jesus ou não
conhecê-lo, não é a mesma coisa caminhar com Ele ou caminhar tateando, não é a
mesma coisa poder escutá-lo ou ignorar sua Palavra. (EG 266)
Leitor(a) 2: É necessário
entender que o verdadeiro cristão é ativo, não pode ser acomodado. Deve que
buscar por si mesmo um relacionamento com Jesus, que se dá por meio de três
formas: pela oração, pelo estudo da
Palavra e pela Caridade.
Leitor(a) 1: A oração é uma
conversa com Deus – não um Deus distante, mas próximo. Pela leitura orante da
Palavra temos a oportunidade de conhecer mais profundamente o projeto de amor
que Deus preparou para nós.
Leitor(a) 2: E é pela
caridade que nos encontramos com Jesus naqueles que sofrem, tem fome, sede ou
não tem onde morar, naqueles andam tristes e abatidos, naqueles que são
excluídos ou perseguidos.
Todos: Queremos fazer vossa vontade, Senhor. Rezando, estudando vossa
Palavra e principalmente amando-vos nos nossos irmãos.
Animador: Encerrando este momento num gesto de disponibilidade,
cada um coloque seu barco sobre o altar
e diga: “Eis-me aqui Senhor!”
(Depois que todos colocarem seus barcos):
Animador(a): Somos chamados a ser Discículas e discípulos
missionários de Jesus. Ele Conta conosco!
Todos: (cantando): Eis-me
aqui Senhor, eis-me aqui Senhor. Pra fazer tua vontade pra viver do Teu Amor.
Eis-me aqui Senhor.
Escutando a
Palavra:
Canto de aclamação
Palavra de salvação, somente o
céu tem pra dar. Por isso o meu coração se abre para escutar.
Por mais difícil que seja seguir,
tua Palavra queremos ouvir. Por mais difícil de se praticar, tua Palavra
queremos guardar.
Evangelho de São Lucas 6, 12-19
(Após a
Leitura da Palavra pode-se ficar um pouco em silêncio. Neste momento não deve
ser feita qualquer reflexão ou homilia. Vamos deixar os comentários para o
momento da partilha respondendo as perguntas sugeridas.)
Aprofundando:
Animador(a): Jesus não quis assumir sua missão sozinho. Fez-se
cercar de um grupo. O grupo dos doze apóstolos. Mas antes de fazer esta grande
escolha Jesus subiu a montanha e passou a noite toda orando, escutando a Deus. Depois
de rezar escolheu os doze.
Leitor(a) 1: Com eles vai criando uma comunidade, pois a sua
primeira preocupação é com as pessoas. Hoje somos nós os seus escolhidos. Cada
um que está aqui é um escolhido de Deus. Formamos uma comunidade de discípulos
e discípulas de Jesus.
Leitor(a) 2: E, comunidade não é apenas um grupo de pessoas que
vivem juntas. É formada por pessoas muito diferentes, movidas pela mesma
esperança, que celebram o mesmo amor, e sentem a alegria de estarem juntas. Leitor(a) 1: É um lugar de
ressurreição, de transformação ao contato com o Evangelho. Devemos viver a fé
não por obrigação, mas por atração, como apaixonados de Jesus. A alegria do
Evangelho enche o coração e a vida dos que encontram Jesus.
Leitor(a) 2: A vida com Jesus é mais plena e, com Ele, é mais fácil
encontrar o sentido para cada coisa.A comunidade é formada por pessoas que
pensam diferente, sentem diferente, mas
todos foram chamados a CAMINHAR NAS ESTRADAS DE JESUS, como seus discípulos e
discípulas!
Vamos conversar!
1. Como Jesus nos chama hoje?
2. O que nos motiva a formar
comunidades?
Uma história:
Assembléia na Carpintaria
(se possível a história deverá ser
contada e não lida)
Animador(a): Contam que numa carpintaria houve uma estranha
assembleia. Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças. O
martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria
que renunciar porque fazia muito barulho e passava o tempo todo golpeando. O
martelo aceitou a sua culpa, mas pediu também que fosse expulso o parafuso,
dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Leitor(a) 1: Diante do ataque o parafuso concordou, mas por sua
vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com
os demais, entrando sempre em atritos. A lixa acatou a decisão, com a condição
de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida,
como se fosse o único perfeito. Nesse momento, entrou o carpinteiro, juntou o
material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o
parafuso. E rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou
novamente só, a assembleia reativou a discussão.
Leitor(a) 2: Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
“Senhores, ficou demonstrado que todos nós temos defeitos, mas o carpinteiro
trabalha com nossas qualidades. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos e
concentremo-nos em nossos pontos fortes.” Assim acontece com a comunidade dos
discípulos e discípulas de Jesus. Somos um povo com defeitos e qualidades. Mas
Jesus explora nossas qualidades, nossos pontos fortes; quando nos colocamos em
suas mãos, Ele faz maravilhas em nossas vidas. Assim como na história, cada
pessoa é importante na comunidade e na construção de uma sociedade justa e
fraterna.
Para conversar:
1. O que a história nos ensina?
2. O que tem há ver o tema do
nosso encontro?
Compromisso
Animador(a): Nestes encontros queremos voltar pra casa com alguns
compromissos que nos levem ao encontro com Jesus, principalmente nas pessoas
que sofrem. Vamos propor o compromisso em três aspectos da vida cristã: na
oração, nossa intimidade com o Senhor; na Leitura Orante da Palavra, nossa
escuta atenta ao que ele nos ensina; e na Caridade, encontro com Jesus nas
pessoas com quem convivemos e na sua criação.
Leitor(a) 1: Oração: Até o próximo encontro vamos dialogar com o
Senhor sobre o chamado que ele faz a cada um de nós. Aproveitando em especial
as celebrações Eucarísticas e da Palavra para nos aproximarmos Dele.
Leitor(a) 2: Palavra: Em casa vamos reler textos que relatam os
chamados do Senhor na Palavra de Deus:
Leitor(a): 1 Caridade: Como gesto do ano da Misericórdia vamos
praticar nos próximos dias uma obra de misericórdia espiritual: animar os que
desanimaram da vida em comunidade e da participação na Igreja.
Oração Final
Preces
Animador(a): Depois de partilharmos a Palavra e nossa vida vamos
elevar nossos corações ao Pai na confiança de que ele sabe de nossas
necessidades e vai nos ouvir. Quem quiser fazer um pedido ou um agradecimento
pela nossa comunidade, pela nossa igreja ou pelo mundo pode fazê-lo
espontaneamente e todos vamos responder:
Se for um pedido:
Todos: Ouvi-nos e atendei-nos Senhor!
Se for um agradecimento:
Todos: Obrigado Senhor!
Animador(a): Vamos concluir nossas preces rezando a oração que o
Senhor nos ensinou:
Todos: Pai nosso...
Animador(a): No fim de nosso encontro peçamos ao Senhor que nos
ajude a viver em comunidade:
Leitor(a) 1: Senhor, tu nos chamas a viver em comunhão, em
comunidade. Respondemos a este convite esforçando-nos para transformar a tua
Palavra em nossa vida.
Leitor(a) 2: Ajuda-nos a construir a comunidade onde a gratuidade
do amor e do perdão sejam nossa atitude quotidiana. Onde os limites, os erros e
os pecados sejam também oferenda para o sacrifício.
Todos: Senhor que cada um de nós sinta as necessidades e aspirações dos
outros como sendo próprias e que nossas diferenças nos ajudem a descobrir a
riqueza na diversidade. Que nossa comunidade seja aberta e sensível às
necessidades do mundo, da igreja e dos mais pobres. Ajuda-nos a construir a
comunidade que seja um sinal da tua presença no mundo e na qual a Páscoa seja uma festa quotidiana. Amém.
Animador(a): Que o Senhor nos abençoe e nos guarde, volte o Seu
rosto para nós e nos traga a paz!
Todos: Amém!
Animador(a): Antes de voltarmos para casa cada um vai pegar um
barquinho e devolver para a pessoa cujo nome está nele e vamos nos saudar com o
abraço da Paz!
Canto Final
Tu te abeiraste da praia, não
buscaste nem sábios, nem ricos. Somente queres que eu te siga.
Senhor, tu me olhaste nos olhos, a sorrir pronunciaste meu nome. Lá na
praia eu larguei o meu barco, junto a ti, buscarei outro mar.
Segundo Encontro
A missão da comunidade
Ambiente: Cruz, vela, Bíblia, se
possível um jarro de barro com água ou um jarro qualquer com água.
Acolhida: Acolher com alegria cada um
que chega e entregar um copinho (daqueles que se usam para servir café).
Oração
Inicial:
Canto
Me chamaste para caminhar na vida
contigo, decidi para sempre seguir-te, não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma, é
difícil agora viver sem lembrar-me de Ti.
Te amarei, Senhor (2x) Eu só
encontro a paz e a alegria bem perto de Ti.(2x)
Todos: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Animador(a): A bondade do Senhor nos reuniu. Que alegria podermos
nos encontrar para fortalecer nosso propósito de viver em comunidade como
discípulos e missionários.
Leitor(a) 1: O Espírito Santo de Deus vai nos iluminar para que
possamos viver e agir conforme a vontade do Pai.
Leitor(a) 2: Peçamos as luzes do Espírito Santo para vivermos como
comunidade dos filhos e filhas de Deus que querem viver unidos pelo amor
fraterno.
Todos: Que o Espírito Santo nos acompanhe, nos ilumine e nos
fortaleça!
Animador(a): Rezemos invocando sobre nossa comunidade o Divino
Espírito Santo:
Leitor(a) 1: Vinde Espírito Criador, a nossa alma visitai e enchei
os corações com vossos dons celestiais. Vós sois chamado o Intercessor de Deus
excelso dom sem par, a fonte viva, o fogo, o amor, a unção divina e salutar.
Todos: Vem Espírito Santo, vem sem demora!
Leitor(a) 2: Sois o doador dos sete dons e sois poder na mão do
Pai, por Ele prometido a nós, por nós seus feitos proclamai. A nossa mente
iluminai, os corações enchei de amor, nossa fraqueza encorajai, qual força
eterna e protetor.
Todos: Vem Espírito Santo, vem sem demora!
Animador(a): Ao Pai e ao Filho Salvador, por vós possamos conhecer
que procedeis do Seu amor, fazei-nos sempre firmes crer.
Todos: Amém!
Animador(a): Na alegria de formarmos a comunidade das filhas e
filhos de Deus, vamos acolher-nos uns aos outros com um gostoso abraço
agradecendo pela presença neste nosso encontro de irmãs e irmãos.
Começo de
conversa:
Não deixemos que nos roubem a Alegria de
viver em comunidade (EG 92)
Animador(a): Sejam bem-vindos, irmãos e irmãs, ao nosso 2º
encontro. Refletiremos hoje sobre a missão da comunidade que é, em sua centralidade,
viver juntos, um processo de conversão individual e grupal a Jesus Cristo.
Leitor(a) 1: Para seguir a Jesus, é preciso aprofundar de maneira
simples no essencial do Evangelho, um caminho que se percorre “com os olhos
fixos em Jesus”, valorizando o que cada um tem de melhor, suportando-se uns aos
outros na força e no poder da vivência da Palavra de Deus.
Leitor(a) 2: O Senhor Jesus quer que sejamos no mundo um reflexo do
Seu amor. Temos consciência de nossas limitações, mas, a exemplo de Maria, sua
e nossa mãe, e na força poderosa do Espírito Santo, podemos dizer sim ao
chamado de viver em comunidade.
Todos: Queremos viver em comunidade, dizendo sim ao Chamado do Senhor
que nos quer unidos, obedecendo ao Pai, impulsionados pelo Espírito Santo para
chegarmos aos nossos irmãos mais necessidados, àqueles que são a presença do
próprio Cristo que nos chamou. Que nossa vida seja espelho da vida de amor do
Senhor Jesus.
Leitor(a) 1: A primeira missão de Jesus para nossa comunidade é
viver seu mandamento. Ele mesmo disse aos seus discípulos que se o amassem
guardariam seus mandamentos. E todos sabemos muito bem qual é: precisamos
amar-nos uns aos outros como Jesus nos amou.
Leitor(a) 2: Além da nossa família, igreja doméstica, é na
comunidade que podemos nos exercitar melhor no mandamento do amor. Na
comunidade encontramos pessoas que apesar das diferenças querem se manter fiéis
ao encontro que tiveram com o Senhor Jesus. O que nos une é a presença do
Senhor Ressuscitado que experimentamos em nossas vidas.
Leitor(a) 1: Não dá pra ser discípulo de Jesus sozinho, no
isolamento. Para nossa fé só é possível se tornar um autêntico discípulo
vivendo junto com aqueles que também conheceram o Senhor. Basta lembrar o
exemplo de Tomé, que só consegue ver o Senhor Ressuscitado a partir do momento
em que permanece com os outros Discípulos.
Leitor(a) 2: Se por um lado é preciso viver em comunidade para
realmente ser discípulo de Jesus, por outro, não dá pra viver em comunidade
apenas nos voltando para nossos problemas ou nossas alegrias. O Discípulo de
Jesus precisa ser missionário. Então,
além da experiência do amor fraterno internamente, a missão da
comunidade é principalmente testemunhar este amor para o mundo.
Todos: Como comunidade de Discípulas e Discípulos de Jesus precisamos
levar a alegria do encontro com o Senhor a todas as pessoas. Faremos isso
vivendo o amor entre nós e agindo concretamente na nossa sociedade para que
todos se sintam amados, protegidos e amparados pelo Senhor.
Animador(a): É preciso lembrar que testemunhar o amor de Jesus não
é apenas rezar e fazer ‘carinha de santo’,
nosso maior testemunho está em ir até aqueles que estão à margem da
sociedade, como diz o Papa Francisco: ‘é preciso ir até as periferias
existenciais’. Jesus é a água viva que nos sacia verdadeiramente. Nossa missão
como comunidade é ajudá-lo a chegar a cada um de seus escolhidos. Num gesto
simples vamos repartir esta água que é dom de Deus. Cada um pode pegar a jarra
e servir outra pessoa, dizendo “Jesus sacie sua sede de vida eterna”.
(Depois que todos tiverem sido servidos
pode-se cantar o refrão):
És água viva, és vida nova e todo dia me sacias outra vez. Me fazes
renascer, me fazes reviver, eu quero sede desta água de onde vens.
Escutando a
Palavra:
Canto de aclamação
Senhor, que a Tua Palavra transforme a nossa vida, queremos caminhar
com retidão na Tua luz.
No Senhor está toda graça e
salvação, n’Ele encontramos o amor e o perdão.
Evangelho de São João 4, 39-42
(Após a
Leitura da Palavra pode-se ficar um pouco em silêncio. Neste momento não deve
ser feita qualquer reflexão ou homilia. Vamos deixar os comentários para o
momento da partilha respondendo as perguntas sugeridas.)
Aprofundando:
Animador(a): Quando Jesus é reconhecido como o centro de tudo, o
Evangelho se converte na força mais poderosa que a comunidade cristã possui
para sua transformação.
Leitor(a) 1: Este Evangelho nos faz pensar, pois nos questiona,
convida-nos a reler nossa vida à luz de Jesus e nos dá força para reproduzir,
hoje, seu estilo de vida, abrindo novos caminhos ao Reino de Deus. Aceitar e
viver o estilo de Jesus é fundamental para recuperar nossa identidade de
seguidores seus, participantes de uma comunidade.
Leitor(a) 2: A Samaritana encontrou-se de tal modo com o Senhor que
esta experiência fez com que ela não conseguisse ficar sem levar a boa notícia
aos seus conterrâneos: ‘encontrei alguém que sabe tudo o que sou e me conhece
meu interior’, ‘encontrei alguém que me faz acreditar que a vida não acabou,
mas está apenas começando a ser eterna’.
Leitor(a) 1: Este testemunho faz com que os outros também queiram
da água que jorra para a vida eterna. E, a partir daí eles mesmos, saciados,
fazem a experiência do encontro com o Senhor. Esta é nossa missão viver e
praticar de tal forma o amor que aprendemos com Jesus que outras pessoas
queiram também se aproximar dele.
Leitor(a) 2: Nossa comunidade precisa cada vez mais se aprofundar
no amor do Senhor para poder encontrar a água que sacia e que jorra para a vida
eterna.
Vamos conversar!
1. Nós como Igreja, Comunidade
temos levado uns aos outros a viver a vida cristã, não como obrigação, mas como
seguimento apaixonado de Jesus?
2. Na nossa paróquia e comunidade
existe o incentivo para que nos encontremos com o Senhor verdadeiramente e o
levemos aos nossos irmãos?
3. Como podemos ser testemunhas
melhores do Senhor Jesus?
Uma história:
O cesto e a água
Animador(a): Dizem que esta
história aconteceu num mosteiro oriental, muito tempo atrás. Um discípulo
chegou para seu mestre e perguntou:
Leitor(a) 1: Mestre, porque devemos ler e meditar a Palavra
de Deus, se nós não conseguimos memorizar tudo e, com o tempo, acabamos
esquecendo?
Animador(a): O mestre não
respondeu, imediatamente, a seu discípulo. Ficou olhando para o horizonte por
alguns minutos e depois ordenou-lhe:
Leitor(a) 2: Tome aquele cesto de junco, desça até o
riacho, encha o cesto de água e o traga até aqui.
Animador(a): O discípulo
olhou para o cesto sujo e achou muito estranha a ordem do mestre. Mesmo assim,
obedeceu. Tomou o cesto, desceu 100 degraus da escadaria do mosteiro até o
riacho, encheu-o de água e começou a subir de volta. Como o cesto era todo
cheio de furos, a água foi escorrendo e, quando chegou ao mestre, já não
restava nada. O mestre perguntou-lhe:
Leitor(a) 2: Então,
meu filho, que você aprendeu?
Animador(a): O discípulo
olhou para o cesto vazio, respondeu jocosamente:
Leitor(a) 1: Aprendi que cesto de junco não segura água.
Animador(a): O mestre
ordenou-lhe que repetisse o processo. Quando o discípulo voltou, novamente com
o cesto vazio, o mestre indagou outra vez:
Leitor(a) 2: Então, meu filho, e agora, o que você
aprendeu?
Animador(a): O discípulo
respondeu com ironia:
Leitor(a) 1: Cesto furado não segura água.
Animador(a): E o mestre
continuou ordenando que o discípulo repetisse a tarefa. Depois da décima vez,
estava este desesperadamente exausto, de tanto descer e subir as escadarias,
quando o mestre lhe perguntou de novo:
Leitor(a) 2: Então, meu filho, o que você aprendeu?
Animador(a): O discípulo olhando
para dentro do cesto, falou admirado:
Leitor(a) 1: O cesto está limpo! Apesar de não segurar a
água, a repetição constante acabou por lavá-lo, deixa-lo limpo e permitir que a
água passasse mais livremente através de seus furos.
Animador(a): O mestre, por
fim, concluiu:
Leitor(a) 2: Não importa que você não consiga decorar
todas as passagens da Bíblia que você lê. O que importa, na verdade, é que, no
decorrer do processo, a sua mente e a sua vida ficam limpas, transformadas
diante de Deus e dos seus irmãos.
Para conversar:
1. O que a história nos ensina?
2. O que tem há ver o tema do
nosso encontro?
Compromisso
Animador(a): Hoje vamos
para casa com o desejo de assumir nossa missão de discípulas e discípulos
missionários, levar a boa notícia do evangelho a todas as pessoas. Até o
próximo encontro vamos assumir estes compromissos:
Leitor(a) 1: Oração: Rezar em especial por todas as lideranças que
buscam levar testemunhar a “alegria de viver em comunidade”. Em especial
aquelas lideranças que enfrentam dificuldades, resistências e até perseguições.
Leitor(a) 2: Palavra: vamos fazer a leitura orante do texto
completo do encontro de Jesus com a Samaritana: João 4, 1-42.
Leitor(a): 1: Caridade: vamos praticar nestes dias duas obras de
Misericórdia corporais: dar de beber e dar de comer. Estas obras podem ser
atualizadas por qualquer ajuda que possamos dar a alguém que tem alguma falta
de algo material, seja comida, bebida, roupas, etc...
Animador(a): No nosso próximo encontro vamos conversar sobre o
rosto da nossa comunidade e o modo como nosso padroeiro nos inspira.
(se a comunidade já existe e tem
um padroeiro): vamos trazer algo que nos lembre a vida e o exemplo do
nosso padroeiro para o próximo encontro.
(se a comunidade está sendo
formada e não tem um padroeiro):
vamos pensar no que caracteriza nossa comunidade e em um santo que possa nos
ajudar a aprofundar nossa espiritualidade. Lembrando que não pode ser apenas
por uma devoção subjetiva, deve ter a ver com toda a nossa comunidade.
Oração Final
Preces
Animador(a): Depois de partilharmos a Palavra e nossa vida vamos
elevar nossos corações ao Pai na confiança de que ele sabe de nossas
necessidades e vai nos ouvir. Quem quiser fazer um pedido ou um agradecimento
pela nossa comunidade, pela nossa igreja ou pelo mundo pode fazê-lo
espontaneamente e todos vamos responder:
Se for um pedido:
Todos: Ouvi-nos e atendei-nos Senhor!
Se for um agradecimento:
Todos: Obrigado Senhor!
Animador(a): Vamos concluir nossas preces rezando a oração que o
Senhor nos ensinou:
Todos: Pai nosso...
Animador(a): No fim de nosso encontro vamos pedir ao Senhor que nos
ajude a viver em comunidade:
Leitor(a) 1: Senhor, tu nos chamas a viver em comunhão, em
comunidade. Respondemos a este convite esforçando-nos para transformar a tua
Palavra em nossa vida.
Leitor(a) 2: Ajuda-nos a construir a comunidade onde a gratuidade
do amor e do perdão sejam nossa atitude quotidiana. Onde os limites, os erros e
os pecados sejam também oferenda para o sacrifício.
Todos: Senhor que cada um de nós sinta as necessidades e aspirações dos
outros como sendo próprias e que nossas diferenças nos ajudem a descobrir a
riqueza na diversidade. Que nossa comunidade seja aberta e sensível às
necessidades do mundo, da igreja e dos mais pobres. Ajuda-nos a construir a
comunidade que seja um sinal da tua presença no mundo e na qual a Páscoa seja uma festa quotidiana. Amém.
Animador(a): Que o Senhor nos abençoe e nos guarde, volte o Seu
rosto para nós e nos traga a paz!
Todos: Amém!
Animador(a): Antes de voltarmos para casa vamos nos saudar com o
abraço da Paz!
Canto Final
Tomado pela mão com Jesus eu vou, sigo-O como ovelha que encontrou o
pastor. Tomado pela mão com Jesus eu vou aonde Ele for. (2x)
Se Jesus me diz: “Amigo, deixa
tudo e vem comigo. Onde tudo é mais formoso e mais feliz.” Se Jesus me diz:
“Amigo, deixa tudo e vem comigo. Eu minha mão porei na sua e irei com Ele.”
Terceiro Encontro
O rosto de nossa comunidade
Ambiente: Cruz, velas, Bíblia, velinhas
para os participantes, deixar um espaço para que cada um coloque os símbolos
que trouxe que representam o rosto da comunidade ou o padroeiro.
Acolhida: Entregar uma velinha para cada
um que chega fazendo uma acolhida calorosa e agradecendo a presença.
Oração
Inicial:
Canto
Tu anseias, eu bem sei, por
salvação, tens desejo de banir a escuridão. Abre, pois, de par em par, teu
coração e deixa a luz do céu entrar!
Deixa a luz do céu entrar! Deixa
a luz do céu entrar! Abre bem as portas do teu coração e deixa a luz do céu
entrar!
Todos: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Animador(a): A bondade do Senhor nos reuniu. Que alegria podermos
nos encontrar para fortalecer nosso propósito de viver em comunidade como
discípulos e missionários.
Leitor(a) 1: O Espírito Santo de Deus vai nos iluminar para que
possamos viver e agir conforme a vontade do Pai.
Leitor(a) 2: Peçamos as luzes do Espírito Santo para vivermos como
comunidade dos filhos e filhas de Deus que querem viver unidos pelo amor
fraterno.
Todos: Que o Espírito Santo nos acompanhe, nos ilumine e nos
fortaleça!
Animador(a): Rezemos invocando sobre nossa comunidade o Divino
Espírito Santo:
Leitor(a) 1: Vinde Espírito Criador, a nossa alma visitai e enchei
os corações com vossos dons celestiais. Vós sois chamado o Intercessor de Deus
excelso dom sem par, a fonte viva, o fogo, o amor, a unção divina e salutar.
Todos: Vem Espírito Santo, vem sem demora!
Leitor(a) 2: Sois o doador dos sete dons e sois poder na mão do
Pai, por Ele prometido a nós, por nós seus feitos proclamai. A nossa mente
iluminai, os corações enchei de amor, nossa fraqueza encorajai, qual força
eterna e protetor.
Todos: Vem Espírito Santo, vem sem demora!
Animador(a): Ao Pai e ao Filho Salvador, por vós possamos conhecer
que procedeis do Seu amor, fazei-nos sempre firmes crer.
Todos: Amém!
Animador(a): Na alegria de formarmos a comunidade das filhas e
filhos de Deus, vamos acolher-nos uns aos outros com um gostoso abraço
agradecendo pela presença neste nosso encontro de irmãs e irmãos.
Começo de conversa:
Não deixemos que nos roubem a Alegria da
Evangelização (EG 83)
Animador(a): Hoje vamos falar sobre o rosto da nossa comunidade.
Aqueles que tiverem trazido um símbolo que faz lembrar nossa comunidade e nosso
padroeiro podem colocá-los junto à Palavra de Deus. E quem quiser pode nos
falar rapidamente daquilo que trouxe.
Leitor(a) 1: Cada comunidade deve ter um rosto que transparece
Jesus: Jesus que acolhe, que ama, que perdoa, que cura. Deve ter um rosto
alegre, que faz transparecer a alegria de ter encontrado O Senhor. A alegria de
poder testemunhar seu amor, levando seu evangelho, sua Boa Notícia pelas nossas
palavras e pelos nossos gestos e ações.
Leitor(a) 2: Precisamos pedir sempre ao Senhor, que o Espírito
Santa aja tão profundamente em nós, que mesmo diante das dificuldades e
sofrimentos comuns à nossa vida, tenhamos a alegria estampada no rosto. Alegria
que é fruto do Seu amor. “Ânimo alegre faz florescer a saúde ; espírito abatido
seca os ossos.” (Prov. 17, 20-22)
Todos: Alimentai em nós, Senhor a Alegria de Evangelizar.
Leitor(a) 1: Os santos eram pessoas comuns como nós, pecadoras, que
após um encontro pessoal com Jesus, tiveram uma mudança radical em suas vidas,
sendo luz e sal da terra. Uma vez feita a experiência de Deus, abriram mão de
muitas coisas e se voltaram inteiramente para Seu reino, na oração, na
penitência, no serviço aos irmãos, principalmente os mais pobres.
Leitor(a) 2: Os santos são modelo de vida para nós e toda
comunidade tem um santo padroeiro com quem se identifica mais. Alguém cuja vida
e ações tem relação com a vida e o modo de agir da comunidade.
Todos: Queremos ser santos amando como Jesus nos ensinou!
Leitor(a) 1: Os santos fizeram a diferença, pois foram realmente luz para o mundo e sal da terra;
não por meio de palavras, mas, principalmente por gestos e atitudes. Que nós
possamos recuperar algumas motivações que nos ajudem a imitá-los,
principalmente, nosso santo padroeiro.
Leitor(a) 2: Faz bem recordar-se dos cristãos que nos antecederam,
mulheres e homens que ao longo da história se mantiveram transbordantes de
alegria, cheios de coragem, incansáveis no anúncio do Evangelho, capazes de uma
grande resistência ativa, apesar das tantas dificuldades.
Todos: Nossa comunidade deve se inspirar em nosso santo padroeiro, na
oração, na alegria, no serviço, na partilha, no perdão, na visita, na
hospitalidade, no sofrimento silencioso. Enfim, deve colocar em prática as
palavras de Jesus, incentivar as pessoas a estarem a serviço, transformando a
vida de quem precisa de ajuda. Eis o verdadeiro rosto da comunidade.
Escutando a
Palavra:
Animador(a): Antes de cantarmos para aclamar a Palavra de Deus
vamos acender nossas velinhas na vela do altar pedindo ao Senhor que nos
permita levar receber sua Luz e levá-la aos nossos irmãos.
Canto de aclamação:
Tua palavra é lâmpada para meus
pés, Senhor! Lâmpada para meus pés, Senhor! Luz para meu caminho! ...
Evangelho de São Mateus 5, 13-16
(Após a
Leitura da Palavra pode-se ficar um pouco em silêncio. Neste momento não deve ser
feita qualquer reflexão ou homilia. Vamos deixar os comentários para o momento
da partilha respondendo as perguntas sugeridas.)
Aprofundando:
(Mons. José Maria Pereira em
http://www.presbiteros.com.br/)
Animador(a): Os discípulos de Jesus devem estar conscientes de que
se acham unidos com todos aqueles que anseiam por um mundo novo. Eles não podem
se subtrair a essa missão, mas precisam dar testemunho através de suas obras.
Não se comprometer com isso é deixar de ser discípulo do Reino.
Leitor(a) 1: Através do testemunho visível dos discípulos é que os
homens podem descobrir a presença e a ação do Deus invisível. Senhor fala-nos
da nossa responsabilidade perante o mundo: Vós sois o sal da terra… Vós sois a
luz do mundo. E diz isso a cada um de nós, àqueles que queremos ser seus
discípulos.
Leitor(a) 2:Só poderemos iluminar se tivermos sido iluminados por
Cristo. Jesus acrescenta que não se acende uma lâmpada para colocá-la debaixo
de um alqueire, mas no candelabro para que brilhe para todos os que estão na
casa. Jesus diz mais: “A vossa luz brilhe diante dos homens, para que, vendo as
vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai que está nos céus.” Portanto, a
maneira concreta de sermos luz do mundo é pelas boas obras.
Leitor(a) 1:O sal dá sabor aos alimentos, torna-os agradáveis,
preserva da corrupção e era, no passado, um símbolo da sabedoria divina. A luz
é a primeira obra da criação (Gn 1, 15), e é o símbolo do Senhor, do Céu e da
Vida. As trevas, pelo contrário, significam a morte, o inferno, a desordem e o
mal.
Leitor(a) 2: Os discípulos de Cristo são o sal da terra: dão um
sentido mais alto a todos os valores humanos, evitam a corrupção, trazem com as
suas palavras a sabedoria aos homens. São também luz do mundo, que orienta e
indica o caminho no meio da escuridão. Quando os cristãos vivem segundo a sua
fé e têm um comportamento irrepreensível e simples, brilham como astros no
mundo (Fil 2, 15), no meio do trabalho e dos seus afazeres, na sua vida normal.
Todos: Transformaremos verdadeiramente o mundo na medida em que o
ensinamento começar com o testemunho da nossa própria vida.
Vamos conversar!
1. Como temos sido dado sabor e
sido luz para os nossos irmãos e para o mundo?
2. Como os exemplos e a vida do
nosso padroeiro tem iluminado e dado sabor à nossa vida de comunidade?
3. Como nosso padroeiro viveu o
que ouvimos no evangelho de hoje?
Uma história:
Exemplo de Vida
Animador(a): Num dia de
mercado na cidade de Assis, Frei Chico, ao sair do convento, encontrou Carlos.
Era uma pessoa simples e bondosa. Frei Chico gostava muito dele. Aproximou-se e
disse:
Leitor(a) 1Carlos, vem
comigo, vamos pregar.
Leitor(a) 2: Frei Chico, você sabe que tenho pouca
imaginação. Como poderei falar às pessoas?
Animador(a): Mas, devido à
insistência de Frei Chico, Carlos obedeceu. Giraram por toda a cidade, rezando
em silêncio por todos os que estavam trabalhando. Sorriam às crianças,
sobretudo às mais pobres. Trocaram algumas palavras com os idosos. Acariciaram
os doentes. Ajudaram uma mulher a carregar uma lata d’água, outra a arrumar a
banca onde vendia verduras e que as crianças, em suas brincadeiras, haviam
derrubado. Depois de terem atravessado o mercado e a cidade, Frei Chico disse:
Leitor(a) 1: Carlos, está
na hora de regressar ao convento.
Animador(a): Carlos
perguntou:
Leitor(a) 2: E a nossa
pregação?
Animador(a): Frei Chico
sorriu e respondeu
Leitor(a) 1: Já a fizemos
Para conversar:
1. O que a história nos ensina?
2. O que tem há ver o tema do
nosso encontro?
Compromisso
Animador(a): A partir deste encontro nós mesmos vamos propor os
compromissos. Vamos então sugerir e escolher um compromisso que faremos de
oração, leitura da Palavra e Caridade.
Leitor(a) 1: Oração; Como será nossa oração a partir do que
conversamos hoje?
Leitor(a) 2: Palavra: Como faremos a leitura orante? Qual texto
vamos escolher?
Leitor(a): 1: Caridade: Que gesto concreto vamos assumir? Que obra
de Misericórdia vamos escolher?
Oração Final
Preces
Animador(a): Depois de partilharmos a Palavra e nossa vida vamos
elevar nossos corações ao Pai na confiança de que ele sabe de nossas
necessidades e vai nos ouvir. Quem quiser fazer um pedido ou um agradecimento
pela nossa comunidade, pela nossa igreja ou pelo mundo pode fazê-lo
espontaneamente e todos vamos responder:
Se for um pedido:
Todos: Ouvi-nos e atendei-nos Senhor!
Se for um agradecimento:
Todos: Obrigado Senhor!
Animador(a): Vamos concluir nossas preces rezando a oração que o
Senhor nos ensinou:
Todos: Pai nosso...
Animador(a): No fim de nosso encontro vamos pedir ao Senhor que nos
ajude a viver em comunidade:
Leitor(a) 1: Senhor, tu nos chamas a viver em comunhão, em
comunidade. Respondemos a este convite esforçando-nos para transformar a tua
Palavra em nossa vida.
Leitor(a) 2: Ajuda-nos a construir a comunidade onde a gratuidade
do amor e do perdão sejam nossa atitude quotidiana. Onde os limites, os erros e
os pecados sejam também oferenda para o sacrifício.
Todos: Senhor que cada um de nós sinta as necessidades e aspirações dos
outros como sendo próprias e que nossas diferenças nos ajudem a descobrir a
riqueza na diversidade. Que nossa comunidade seja aberta e sensível às
necessidades do mundo, da igreja e dos mais pobres. Ajuda-nos a construir a
comunidade que seja um sinal da tua presença no mundo e na qual a Páscoa seja uma festa quotidiana. Amém.
Animador(a): Que o Senhor nos abençoe e nos guarde, volte o Seu
rosto para nós e nos traga a paz!
Todos: Amém!
Animador(a): No nosso próximo encontro vamos refletir sobre a
missão das nossas lideranças. Por isso vamos nos esforçar para convidar aquelas
pessoas que participam de alguma força viva (pastoral, movimento, associação,
serviço, etc.) em nossa comunidade para que não faltem do próximo encontro. E
vamos trazer notícias de tudo o que temos vivido nas nossas ações pastorais.
Animador(a): Antes de voltarmos para casa vamos nos saudar com o
abraço da Paz!
Canto Final
Seu nome é Jesus Cristo e passa
fome. E grita pela boca dos famintos. E a gente quando vê passa adiante, às
vezes pra chegar depressa à Igreja. Seu nome é Jesus Cristo e está sem casa. E
dorme pelas beiras das calçadas. E a gente quando vê aperta o passo e diz que
ele dormiu embriagado.
Entre nós está e não O conhecemos. Entre nós está e nós O desprezamos.
Quarto Encontro
A missão das lideranças
Ambiente: Cruz, vela, Bíblia e os nomes
das forças vivas (pastorais, movimentos, associações, serviços, etc) existentes
na nossa comunidade.
Acolhida: Preparar um jarro com água,
uma bacia e toalhas na entrada do local do encontro. Quem chegou primeiro lava a
mão do próximo que chegou e assim por diante um vai lavando as mãos do outro.
Não se esquecer de, após lavar e enxugar as mãos, acolher com um abraço.
Oração
Inicial:
Canto
A nós descei, Divina Luz. (2x) Em nossas almas acendei o amor, o amor
de Jesus. (2x)
Vinde Santo Espírito e do céu
mandai, da luz um raio, da luz um raio.
Vinde, Pai dos pobres, doador dos
dons, Luz dos corações, Luz dos corações.
Todos: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Animador(a): A bondade do Senhor nos reuniu. Que alegria podermos
nos encontrar para fortalecer nosso propósito de viver em comunidade como
discípulos e missionários.
Leitor(a) 1: O Espírito Santo de Deus vai nos iluminar para que
possamos viver e agir conforme a vontade do Pai.
Leitor(a) 2: Peçamos as luzes do Espírito Santo para vivermos como
comunidade dos filhos e filhas de Deus que querem viver unidos pelo amor
fraterno.
Todos: Que o Espírito Santo nos acompanhe, nos ilumine e nos
fortaleça!
Animador(a): Rezemos invocando sobre nossa comunidade o Divino
Espírito Santo:
Leitor(a) 1: Vinde Espírito Criador, a nossa alma visitai e enchei
os corações com vossos dons celestiais. Vós sois chamado o Intercessor de Deus
excelso dom sem par, a fonte viva, o fogo, o amor, a unção divina e salutar.
Todos: Vem Espírito Santo, vem sem demora!
Leitor(a) 2: Sois o doador dos sete dons e sois poder na mão do
Pai, por Ele prometido a nós, por nós seus feitos proclamai. A nossa mente
iluminai, os corações enchei de amor, nossa fraqueza encorajai, qual força
eterna e protetor.
Todos: Vem Espírito Santo, vem sem demora!
Animador(a): Ao Pai e ao Filho Salvador, por vós possamos conhecer
que procedeis do Seu amor, fazei-nos sempre firmes crer.
Todos: Amém!
Animador(a): Na alegria de formarmos a comunidade das filhas e
filhos de Deus, vamos acolher-nos uns aos outros com um gostoso abraço
agradecendo pela presença neste nosso encontro de irmãs e irmãos.
Começo de
conversa:
Não deixemos que nos roubem a o
entusiasmo missionário (EG 97)
Animador(a): Hoje vamos falar sobre a nossa missão como lideranças
de nossas comunidades. Recebemos de Jesus o mandamento do amor que se traduz no
serviço aos nossos irmãos e irmãs. Para começar vamos conhecer as forças vivas
que temos em nossa comunidade. Cada um pode dizer rapidamente de que participa
e pelo menos uma das ações que realizam.
(a partilha deve ser breve)
Leitor(a) 1: Foi o próprio Senhor que disse que não veio para ser
servido mas para servir e dar a vida pelos seus amigos. Essa é nossa missão
fazer o que Ele nos ensinou e repetir os gestos de amor que teve para conosco.
Leitor(a) 2: Não importa que título nos temos: animador, líder,
monitor, dirigente, coordenador, ministro, catequista, agente de pastoral. O
que realmente interessa é que estejamos dispostos a ajudar na construção do
Reino de Deus, na criação de um “novo céu e nova terra”..
Todos: Queremos servir aos nossos irmãos com humildade, paciência e
mansidão.
Animador(a): Na nossa sociedade podemos perceber, pelo menos, três
tipos de pessoas:
Leitor(a) 1: Gente que não sabe nada, nem quer saber de coisa
alguma. Não quer se incomodar, engole tudo do jeito que está.
Leitor(a) 2: Pessoas que sabem de alguma coisa, desconfiam dos
motivos das coisas acontecerem, mas não fazem nada acontecer, nem querem muito
compromisso.
Todos: Somos o terceiro tipo de pessoas, aquelas que mesmo quando não
sabem, procuram saber. Somos aqueles que querem fazer acontecer. Queremos fazer
o Reino de Deus surgir entre nós. Somos compromissados, fiéis ao Senhor Jesus
que nos chama.
Animador(a): Sabemos que não podemos participar de uma comunidade
impondo nossas idéias. Na vida de comunidade não deve haver os que dão ordem,
nem os que manipulam os outros como se fossem peças. Em comunidade somos todos
irmãos que resolvem juntos tudo o que precisa ser feito.
Leitor(a) 1: Somos irmãos que vêem os problemas comuns, procuramos
uma solução em comum, para chegar a um ideal comum. Vamos recolhendo idéias,
juntando opiniões, unindo a boa vontade de cada um dos irmãos.
Leitor(a) 2: Como irmãos vamos nos ajudando uns aos outros para que
cada um veja com os próprios olhos,
pense com a própria cabeça, fale com a própria língua, ande com os próprios pés
e faça com as próprias mãos.
Todos: Queremos descobrir os dons de cada um de nós para que possamos
em comunidade ir além das nossas limitações e transformar nossas vidas e a vida
de nossos irmãos.
Animador(a): Deus ama quem o ajuda e quem ama seus irmãos. Deus ama
e dá o céu a quem trabalha com o povo e pelo povo ajudando a organizar-lo em
comum-unidade em comum-união entre si e com Deus. Como membros do corpo de
Cristo que age neste mundo precisamos nos aperfeiçoar para que Ele possa agir
melhor através de nós.
Leitor(a) 1: Precisamos nos tornar cada vez mais dóceis, fáceis de
nos achegarmos e entrar em comunhão com os demais. Exercitar nossa capacidade
de ouvir e entender cada um. Precisamos ser disponíveis e interessados em
servir, atender e ajudar na nossa comunidade. Não fazer simplesmente a “nossa
parte”, mas ajudar a comunidade a fazer em comunhão tudo o que deve ser feito.
Leitor(a) 2: Precisamos cultivar a humildade reconhecendo as
capacidades que temos que foram dadas por Deus para serem colocadas a serviço
de nossos irmãos. Isso significa ter a coragem de dialogar, aceitar e reconhecer
que nem tudo o que fazemos, dizemos ou somos é perfeito.
Todos: Como comunidade precisamos nos abrir para acolher a todas as
pessoas sem fazer distinção e sem deixar de fora aqueles que não cabem em
nossas ‘normas’ e ‘exigências’. Que nosso entusiasmo, nossa alegria de ser
missionários, discípulas e discípulos de Jesus motive outras pessoas a desejar
encontrar-se com Ele.
Escutando a
Palavra:
Canto de aclamação
Aleluia, Aleluia, Aleluia.
Veio o Filho do homem a fim de
servir e dar a vida em resgate de muitos.
Evangelho de São Marcos 10, 35-45
(Após a
Leitura da Palavra pode-se ficar um pouco em silêncio. Neste momento não deve
ser feita qualquer reflexão ou homilia. Vamos deixar os comentários para o
momento da partilha respondendo as perguntas sugeridas.)
Aprofundando:
Animador(a): É preciso que abramos espaço para que todos se sintam
motivados a participar. Todos devemos buscar a participação de cada um da nossa
comunidade. Precisamos ter a humildade de João Batista: ‘é preciso que o outro
cresça’. Cada um tem seu lugar na comunidade, mas para que todos possam se
sentir a vontade ninguém pode se deixar levar pela vaidade de falar mais,
decidir mais ou ‘aparecer’ mais que os outros.
Leitor(a) 1: Precisamos participar dos nossos encontros e trabalhos
pastorais, enfim da nossa Comunidade-Igreja, desarmados por fora e por dentro. Abertos para acolher, escutar e
também ajudar a decidir nossos caminhos. Para isso é preciso ter convicção de
que em comunidade ninguém ensina ninguém, mas todos aprendemos juntos.
Leitor(a) 2: Além de sabermos que não somos os únicos, os melhores,
é preciso que não percamos tempo com detalhes e assuntos bobos. Não podemos
perder o pouco tempo que temos com críticas negativas, com pensamentos
pessimistas. É preciso que nos animemos uns aos outros, que pensemos
positivamente e que tenhamos ações que elevam, animam e motivam nossa
comunidade.
Todos: Cada um de nós é diferente e todos nós temos espaço na nossa
comunidade. Queremos ser abertos e acolhedores, para, juntos aprendermos a
viver como discípulas e discípulos missionários de Jesus. É melhor erramos
juntos do que acertarmos sozinhos.
Vamos conversar!
1. Na nossa comunidade temos
servido uns aos outros com humildade, zelo e compromisso?
2. Temos procurando ouvir o que o
Senhor Jesus nos fala para servir como ele nos ensina?
3. Como ajudar todos a ter espaço
para falar, decidir e servir na comunidade?
Uma história:
História do amor
Leitor(a) 1: Certa vez, em uma paraolimpíada, todos os atletas
estavam indo muito bem em uma prova de atletismo, mas eis que num dado momento
uma das participantes caiu sem conseguir se levantar.
Leitor(a) 2: Quando os demais atletas perceberam o acontecido, um a
um veio para socorrê-la. Então, todos de mãos dadas foram caminhando rumo ao
ponto de chegada. O ginásio inteiro, de pé, aplaudiu essa atitude tão bonita,
pois, que medalha ou troféu daria maior alegria que o amor?
Para conversar:
1. O que a história nos ensina?
2. O que tem há ver o tema do
nosso encontro?
Compromisso
Animador(a): Hoje também nós mesmos vamos propor os compromissos.
Vamos então sugerir e escolher um compromisso que faremos de oração, leitura da
Palavra e Caridade.
Leitor(a) 1: Oração; Como será nossa oração a partir do que
conversamos hoje?
Leitor(a) 2: Palavra: Como faremos a leitura orante? Qual texto
vamos escolher?
Leitor(a): 1: Caridade: Que gesto concreto vamos assumir? Que obra
de Misericórdia vamos escolher?
Oração Final
Preces
Animador(a): Depois de partilharmos a Palavra e nossa vida vamos
elevar nossos corações ao Pai na confiança de que ele sabe de nossas
necessidades e vai nos ouvir. Quem quiser fazer um pedido ou um agradecimento
pela nossa comunidade, pela nossa igreja ou pelo mundo pode fazê-lo
espontaneamente e todos vamos responder:
Se for um pedido:
Todos: Ouvi-nos e atendei-nos Senhor!
Se for um agradecimento:
Todos: Obrigado Senhor!
Animador(a): Vamos concluir nossas preces rezando a oração que o
Senhor nos ensinou:
Todos: Pai nosso...
Animador(a): No fim de nosso encontro vamos pedir ao Senhor que nos
ajude a viver em comunidade:
Leitor(a) 1: Senhor, tu nos chamas a viver em comunhão, em
comunidade. Respondemos a este convite esforçando-nos para transformar a tua
Palavra em nossa vida.
Leitor(a) 2: Ajuda-nos a construir a comunidade onde a gratuidade
do amor e do perdão sejam nossa atitude quotidiana. Onde os limites, os erros e
os pecados sejam também oferenda para o sacrifício.
Todos: Senhor que cada um de nós sinta as necessidades e aspirações dos
outros como sendo próprias e que nossas diferenças nos ajudem a descobrir a
riqueza na diversidade. Que nossa comunidade seja aberta e sensível às
necessidades do mundo, da igreja e dos mais pobres. Ajuda-nos a construir a
comunidade que seja um sinal da tua presença no mundo e na qual a Páscoa seja uma festa quotidiana. Amém.
Animador(a): Que o Senhor nos abençoe e nos guarde, volte o Seu
rosto para nós e nos traga a paz!
Todos: Amém!
Animador(a): Antes de voltarmos para casa vamos nos saudar com o
abraço da Paz!
Canto Final
Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão!
1 Eis que eu vos dou um novo
mandamento: “Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado”.
2 Vós sereis os meus amigos se
seguirdes meu preceito: “Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado”.
Quinto Encontro
Comunidade que se organiza para servir
Ambiente: Cruz, vela, bíblia sobre uma
colcha de retalhos.
Acolhida: Entregar uma tira de papel
para cada um que chega e pedir que escreva o nome.
Oração
Inicial:
Canto
A nós descei Divina Luz. A nós
descei Divina Luz. / Em nossas almas acendei, o amor, o amor de Jesus. (2x)
Todos: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Animador(a): A bondade do Senhor nos reuniu. Que alegria podermos
nos encontrar para fortalecer nosso propósito de viver em comunidade como
discípulos e missionários.
Leitor(a) 1: O Espírito Santo de Deus vai nos iluminar para que
possamos viver e agir conforme a vontade do Pai.
Leitor(a) 2: Peçamos as luzes do Espírito Santo para vivermos como
comunidade dos filhos e filhas de Deus que querem viver unidos pelo amor
fraterno.
Todos: Que o Espírito Santo nos acompanhe, nos ilumine e nos
fortaleça!
Animador(a): Rezemos invocando sobre nossa comunidade o Divino
Espírito Santo:
Leitor(a) 1: Vinde Espírito Criador, a nossa alma visitai e enchei
os corações com vossos dons celestiais. Vós sois chamado o Intercessor de Deus
excelso dom sem par, a fonte viva, o fogo, o amor, a unção divina e salutar.
Todos: Vem Espírito Santo, vem sem demora!
Leitor(a) 2: Sois o doador dos sete dons e sois poder na mão do
Pai, por Ele prometido a nós, por nós seus feitos proclamai. A nossa mente
iluminai, os corações enchei de amor, nossa fraqueza encorajai, qual força
eterna e protetor.
Todos: Vem Espírito Santo, vem sem demora!
Animador(a): Ao Pai e ao Filho Salvador, por vós possamos conhecer
que procedeis do Seu amor, fazei-nos sempre firmes crer.
Todos: Amém!
Animador(a): Na alegria de formarmos a comunidade das filhas e
filhos de Deus, vamos acolher-nos uns aos outros com um gostoso abraço agradecendo
pela presença neste nosso encontro de irmãs e irmãos.
Começo de
conversa:
Não deixemos que nos roubem o ideal do
amor fraterno (EG 101
Animador(a): Neste encontro vamos conversar sobre a importância de
uma comunidade organizada para melhor servir. A missão de Jesus era anunciar o
Reino, fazer com que o Reino fosse implantado no coração dos homens.
Leitor(a) 1: Para isso Ele formou discípulos, para que esses se
capacitassem como apóstolos e levassem a Boa Nova aos corações. “Ide por todo o
mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”. (Mc 16, 15). Nos 4 Evangelhos a mensagem final é a mesma e
três palavras se repetem:
o mandato: ide,
o espaço da missão: todo o
mundo,
e o protagonista: o Espírito
Santo.
Todos: Compete a nós, discípulos, obedecer a ordem do Mestre e ir ao
encontro do povo que padece de justiça e
de fome da Palavra de Deus.
Leitor(a) 2: Nosso objetivo como discípulos é formar comunidades.
Toda a dinâmica do discipulado nos leva a enxergar a necessidade do irmão na
caminhada. O próprio Jesus trabalhou durante três anos para formar uma
comunidade, e a formou com pessoas das mais variadas condições, mostrando que,
quando há objetivo e amor, é possível unir.
Todos: Os discípulos descobriram que Reino como objetivo e o amor sem medidas
é o verdadeiro caminho da felicidade e da paz e permaneceram juntos em
comunidade.
Leitor(a) 1: Vivendo em comunidade, precisamos nos organizar. A
organização ajuda na partilha dos dons e serviços, na união e participação de
todos. Podemos destacar como elementos de organização na comunidade: Conselho
Comunitário de Pastoral, reuniões, assembleias, ministérios, serviços,
atividades, distribuição de tarefas, celebrações, grupos, pastorais,
movimentos... Tudo isso deve estar organizado da melhor forma possível.
Todos: Organizar não é apenas colocar em ordem, mas, fazer com que tudo
funcione como um organismo vivo.
Leitor(a) 2: A organização é fundamental para ser comunidade e para
atuar como comunidade. Por isso não é de qualquer organização que precisamos,
mas sim daquela que ajuda na partilha de dons e serviços, na união e
participação de todos, no crescimento humano solidário e fraterno.
Todos: Toda organização comunitária que tivermos deve ajudar no
seguimento a Jesus Cristo, na vivência de seu Evangelho.
Escutando a
Palavra:
Canto de aclamação
Palavra de salvação, somente o
céu tem pra dar. Por isso o meu coração se abre para escutar.
Evangelho de São Marcos 2, 3-5
(Após a
Leitura da Palavra pode-se ficar um pouco em silêncio. Neste momento não deve
ser feita qualquer reflexão ou homilia. Vamos deixar os comentários para o
momento da partilha respondendo as perguntas sugeridas.)
Aprofundando:
Animador(a): A maior paralisia da qual trata o texto é a falta de
solidariedade e compaixão. A verdadeira cura não acontece só em quem está
enfermo, mas naqueles que se dispõe a ajudá-lo a chegar a te Jesus. Pois,
poderiam não se importar, mas fizeram a diferença e o sinal de Jesus aconteceu.
Leitor(a) 1: Marcos fala de um paralítico que tinha uma comunidade,
tinha quatro amigos de verdade para conduzi-lo a Jesus. Não estava abandonado.Aprendemos
a importância de se ter uma comunidade organizada, disposta a servir, pessoas
que se preocupam conosco, que têm o espírito fraterno. Somente uma comunidade
assim tem a autoridade de chamar a viver o amor.
Leitor(a) 2: “Ora, vós sois o Corpo de Cristo e cada um, de sua
parte, é um dos seus membros.” (I Cor 12, 27). É este o desejo do Mestre para
os discípulos: formar o corpo, a Igreja, através de comunidades que se
organizam para servir, como aquela que levou o paralítico a Jesus.
Vamos conversar!
1. Como comunidade estamos
atentos às necessidades de nossos irmãos e irmãs?
2. O modo como nossa comunidade
está organizada está ajudando as pessoas a se encontrar com o Senhor Jesus?
3. O que podemos fazer para que
mais gente queria se encontrar com o Senhor e encontre entre nós lugar para
esse encontro e para crescer na fé?
Uma história:
Poço da fraternidade
Animador(a): Havia um certo
lugar onde as pessoas viviam de uma forma muito individualista e indiferente.
Elas procuravam a felicidade sem encontra-la. Um dia, uma jovem, caminhando
pelas ruas do lugar, gritou:
Leitor(a) 1: Gente, a
felicidade esconde-se no fundo daquele poço, lá na praça...
Leitor(a) 2: Todos saíram
correndo para o local indicado. Dezenas de mãos se uniram, puxando a corda.
Algo subia do fundo do poço. Um brilho de expectativa indescritível nos olhos
de todos. De súbito, a cruel decepção. Na ponta da corda apenas um velho balde,
furado, feio, enferrujado e vazio. As pessoas se entreolharam tristes e
arrasadas. Fora apenas uma ilusão. Quebrando o silêncio, de rosto iluminado, a
jovem falou:
Leitor(a) 1: Eu penso que
deveríamos agradecer, apesar de tudo... Poucos minutos atrás, éramos
desconhecidos, estranhos no mesmo lugar. Agora nos conhecemos mais, chegamos
mais perto uns dos outros. Este balde vazio e enferrujado nos aproximou!
Leitor(a) 2: No outro lado
da corda, a grande descoberta: a descoberta da comunidade. A alegria da
entreajuda, do encontro, da partilha, da amizade. Descoberta maravilhosa com
gosto de esperança, de novas perspectivas desenhadas no horizonte.
Para conversar:
1. O que a história nos ensina?
2. O que tem há ver o tema do
nosso encontro?
Compromisso
Animador(a): Agora é hora de pensar nossas ações a partir do que
refletimos. Vamos sugerir e escolher um compromisso que faremos de oração,
leitura da Palavra e Caridade.
Leitor(a) 1: Oração; Como será nossa oração a partir do que
conversamos hoje?
Leitor(a) 2: Palavra: Como faremos a leitura orante? Qual texto
vamos escolher?
Leitor(a): 1: Caridade: Que gesto concreto vamos assumir? Que obra
de Misericórdia vamos escolher?
Oração Final
Preces
Animador(a): Depois de partilharmos a Palavra e nossa vida vamos
elevar nossos corações ao Pai na confiança de que ele sabe de nossas
necessidades e vai nos ouvir. Quem quiser fazer um pedido ou um agradecimento
pela nossa comunidade, pela nossa igreja ou pelo mundo pode fazê-lo
espontaneamente e todos vamos responder:
Se for um pedido:
Todos: Ouvi-nos e atendei-nos Senhor!
Se for um agradecimento:
Todos: Obrigado Senhor!
Animador(a): Vamos concluir nossas preces rezando a oração que o
Senhor nos ensinou:
Todos: Pai nosso...
Animador(a): Simbolizando nosso desejo de nos organizarmos para
servir aos nossos irmãos e irmãs vamos juntar nossas tiras de papel formando
uma corrente de amor e de serviço. Vou começar unindo minha tira de papel
fazendo a primeira argolinha ao redor da vela. Cada um pode se aproximar pode
unir sua tira de papel formando uma corrente que simboliza nossa união com o
Senhor e nosso desejo de servir a comunidade.
Animador(a): No fim de nosso encontro vamos pedir ao Senhor que nos
ajude a viver em comunidade:
Leitor(a) 1: Senhor, tu nos chamas a viver em comunhão, em
comunidade. Respondemos a este convite esforçando-nos para transformar a tua
Palavra em nossa vida.
Leitor(a) 2: Ajuda-nos a construir a comunidade onde a gratuidade
do amor e do perdão sejam nossa atitude quotidiana. Onde os limites, os erros e
os pecados sejam também oferenda para o sacrifício.
Todos: Senhor que cada um de nós sinta as necessidades e aspirações dos
outros como sendo próprias e que nossas diferenças nos ajudem a descobrir a
riqueza na diversidade. Que nossa comunidade seja aberta e sensível às
necessidades do mundo, da igreja e dos mais pobres. Ajuda-nos a construir a
comunidade que seja um sinal da tua presença no mundo e na qual a Páscoa seja uma festa quotidiana. Amém.
Animador(a): Que o Senhor nos abençoe e nos guarde, volte o Seu
rosto para nós e nos traga a paz!
Todos: Amém!
Animador(a): Antes de voltarmos para casa vamos nos saudar com o
abraço da Paz!
Canto Final
1 Somos gente de esperança que
caminha rumo ao Pai. Somos povo da Aliança que já sabe aonde vai.
De mãos dadas a caminho porque juntos somos mais;pra cantar um novo
hino de unidade, amor e paz.
2 Para que o mundo creia na
justiça e no amor, formaremos um só povo, num só Deus, um só Pastor.
Sexto Encontro
Como organizar a Comunidade
Ambiente: Cruz, vela, Bíblia, uma rosca
grande que seja suficiente para todos.
Acolhida: Escolher duas pessoas para
fazer a acolhida de quem chega com alegria e ternura.
Oração
Inicial:
Canto
Celebremos com alegria nosso
encontro, Jesus Cristo é nosso ponto de união. É o caminho que nos leva para a
vida, a verdade que nos traz libertação.
Formamos a Igreja viva que caminha para o reino do Senhor. Vivendo em
comunidade, nós faremos este mundo ser
melhor.
Todos: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Animador(a): A bondade do Senhor nos reuniu. Que alegria podermos
nos encontrar para fortalecer nosso propósito de viver em comunidade como
discípulos e missionários.
Leitor(a) 1: O Espírito Santo de Deus vai nos iluminar para que
possamos viver e agir conforme a vontade do Pai.
Leitor(a) 2: Peçamos as luzes do Espírito Santo para vivermos como
comunidade dos filhos e filhas de Deus que querem viver unidos pelo amor
fraterno.
Todos: Que o Espírito Santo nos acompanhe, nos ilumine e nos
fortaleça!
Animador(a): Rezemos invocando sobre nossa comunidade o Divino
Espírito Santo:
Leitor(a) 1: Vinde Espírito Criador, a nossa alma visitai e enchei
os corações com vossos dons celestiais. Vós sois chamado o Intercessor de Deus
excelso dom sem par, a fonte viva, o fogo, o amor, a unção divina e salutar.
Todos: Vem Espírito Santo, vem sem demora!
Leitor(a) 2: Sois o doador dos sete dons e sois poder na mão do
Pai, por Ele prometido a nós, por nós seus feitos proclamai. A nossa mente
iluminai, os corações enchei de amor, nossa fraqueza encorajai, qual força
eterna e protetor.
Todos: Vem Espírito Santo, vem sem demora!
Animador(a): Ao Pai e ao Filho Salvador, por vós possamos conhecer
que procedeis do Seu amor, fazei-nos sempre firmes crer.
Todos: Amém!
Animador(a): Na alegria de formarmos a comunidade das filhas e
filhos de Deus, vamos acolher-nos uns aos outros com um gostoso abraço
agradecendo pela presença neste nosso encontro de irmãs e irmãos.
Começo de
conversa:
Não deixemos que nos roubem a Esperança
(EG 86)
Animador(a): A missão das lideranças é semelhante a de todo cristão
apaixonado por Jesus e de todos que desejam viver santamente uma vida de
Igreja. O nosso maior exemplo é o nosso Mestre. Devemos, com a graça de Deus,
servir com humildade, alegria e amor.
Todos: O nosso serviço deve ser uma resposta de amor a Deus, que nos amou primeiro. Não devemos, portanto,
esperar elogios ou reconhecimentos. Devemos sim, nos esconder de tal modo que
só Jesus cresça mais e mais...
Leitor(a) 1: São palavras do papa Francisco: “Espero que todas as
comunidades se esforcem por usar os meios necessários para avançar no caminho
de uma conversão pastoral e missionária que não podem deixar as coisas como
estão. Neste momento, não nos serve “uma simples administração”. Constituamo-nos
em “estado permanente de missão”, em todas as regiões da terra.” Portanto, o
mais importante é a missão (Igreja em saída) embora a estrutura e a organização
sejam necessárias.
Todos: Senhor, não nos deixes acomodar em nossas casas e comunidades.
Dá-nos a graça de ir até o outro, principalmente aos mais pobres e oprimidos
que precisam de nossa fé, traduzida em ações: visitá-los e alimentá-los,
material e espiritualmente.
Leitor(a) 2: Primeiramente, para organizar nossa comunidade é
preciso um trabalho vocacional. Precisamos ajudar cada membro da comunidade que
já se sente chamado a descobrir sua vocação, a perceber como os dons que tem
podem ser usados para ajudar a comunidade a construir o Reino do Senhor.
Todos: Cada um de nós foi escolhido pelo Senhor e ele mesmo distribuiu
entre nós pelo Espírito os mais diversos dons para o bem da nossa comunidade.
Leitor(a) 1: Em cada comunidade deve haver pessoas ligadas a todos
os serviços, pastorais, movimentos e ministérios que existem na nossa paróquia.
A animação vocacional vai ajudar a motivar todos a descobrir quem pode ajudar a
realizar os projetos de evangelização na comunidade.
Todos: Nossa comunidade não pode ficar isolada, fazemos parte de uma
rede, de um organismo vivo que é nossa paróquia, nossa Diocese, nossa Igreja:
Comunidade de Comunidades.
Leitor(a) 2: Para que tudo funcione bem como num organismo vivo é
preciso que tenhamos pessoas que assumam a animação das nossas comunidades.
Essa animação que em muitos lugares é chamada de coordenação deve ser um
serviço prestado por pessoas que conseguem criar unidade, que conseguem
favorecer a participação de todos.
Leitor(a) 1: As coordenações, animações e todos as ações de
evangelizar de nossas comunidades não podem ser entendidos como cargos, nem
como privilégios, mas como um modo de servir como o Senhor Jesus nos ensinou.
Leitor(a) 2: Neste sentido é preciso que ninguém se sinta “dono” de
um serviço o ministério e tenha a consciência de que é preciso sempre haver
renovação. Cada um deve servir por um determinado período e depois mudar de
serviço, para que mais gente possa experimentar a alegria e também a
responsabilidade de servir o Senhor na comunidade.
Todos: Que possamos descobrir meios de ajudar mais pessoas que queiram
assumir as a ação evangelizadora em nossa comunidade. É preciso agir
positivamente e acreditar que com jeito e com carinho e amor podemos ajudar
qualquer pessoa a se colocar a disposição de Jesus servindo à comunidade.
Escutando a
Palavra:
Canto de aclamação
Senhor, que a Tua Palavra transforme a nossa vida. Queremos caminhar
com retidão na Tua luz.
No Senhor está toda graça e
salvação, n’Ele encontramos o amor e o perdão.
Evangelho de São Lucas 9, 10-17
(Após a
Leitura da Palavra pode-se ficar um pouco em silêncio. Neste momento não deve
ser feita qualquer reflexão ou homilia. Vamos deixar os comentários para o
momento da partilha respondendo as perguntas sugeridas.)
Aprofundando:
Animador(a): O evangelho nos
narra uma situação trivial na vida do discipulado. Diante da multidão faminta
os discípulos pedem que Jesus a despeça “para que possa ir aos povoados e
campos vizinhos procurar hospedagem e comida“. Mas Jesus não os despede e, ao
contrário, ordena: “Dai-lhes vós mesmos de comer”.
Todos: A acolhida e a generosidade vêm antes de tudo para que possa vir
a bênção que é a transmissão da fecundidade em meio a qualquer deserto que se
avizinha ou que se encontra no meio da travessia.
Leitor(a) 1: A Eucaristia é o grande alimento que Jesus deixou à
sua Igreja para ser distribuído, em todos os tempos e lugares, a todas as
pessoas, a fim de que sejam satisfeitas no sentido da presença da graça em suas
vidas.
Leitor(a) 2:A renovação evangélica da Igreja dependerá, em boa
parte, das comunidades que devem se comprometer a atualizar hoje a experiência
primeira vivida junto a Jesus por aquele primeiro grupo de discípulos e
discípulas que ouviram o seu chamado e O seguiram.
Leitor(a) 1: O papa Francisco quer uma Igreja em saída, uma Igreja
que saia em missão, que vai ao encontro do que está afastado, daqueles que não
conhecem o ressuscitado, que não encontraram o sentido da vida. E isso fica
mais fácil em comunidade.
Leitor(a) 2:Organizados em comunidade, temos maior conhecimento das
necessidades do outro, atuamos juntos para melhor servir ao irmão. A comunidade se reúne para juntos
escutar Jesus, que nos fala a partir de seu Evangelho.
Vamos conversar!
1) Qual é a mensagem principal do texto ouvido?
2) Em que você pode contribuir para que a comunidade sirva
melhor ao reino de Deus?
3) Assim como os doze, você acha que os dons recebidos de Deus
é pouco para atender as necessidades da comunidade e dos irmãos menos
favorecidos ou confia na capacitação que Deus dá?
Uma história:
A cidade feliz
Animador(a): Um rei, preocupado com o crescimento da violência em
seu reino, mandou emissários pelo mundo para descobrir maneiras eficientes de
organizar o reino com segurança. Um deles voltou dizendo que encontrou a
resposta numa das cidades visitadas.
Leitor(a) 1: O rei perguntou pela grossura das muralhas de tal
cidade, pelo treinamento da polícia, pelos alarmes e equipamentos de segurança.
O emissário disse que a cidade-modelo visitada não tem nada disso: é aberta,
sem muros, sem armas e polícia serve só para organizar a movimentação das
pessoas, orientar e socorrer pessoas em emergência.
Leitor(a) 2: O equipamento de segurança da cidade era um só:
pessoas felizes e solidárias, que cuidavam bem umas das outras e não davam
espaço para o mal. Este é realmente o reino sonhado por Deus. E cabe a nós,
concretizá-lo...
Para conversar:
1. O que a história nos ensina?
2. O que tem há ver o tema do
nosso encontro?
Compromisso
Animador(a): A partir do que ouvimos e partilhamos vamos sugerir e
escolher um compromisso que faremos de oração, leitura da Palavra e Caridade.
Leitor(a) 1: Oração; Como será nossa oração a partir do que
conversamos hoje?
Leitor(a) 2: Palavra: Como faremos a leitura orante? Qual texto
vamos escolher?
Leitor(a): 1: Caridade: Que gesto concreto vamos assumir? Que obra
de Misericórdia vamos escolher?
Oração Final
Preces
Animador(a): Depois de partilharmos a Palavra e nossa vida vamos
elevar nossos corações ao Pai na confiança de que ele sabe de nossas
necessidades e vai nos ouvir. Quem quiser fazer um pedido ou um agradecimento
pela nossa comunidade, pela nossa igreja ou pelo mundo pode fazê-lo
espontaneamente e todos vamos responder:
Se for um pedido:
Todos: Ouvi-nos e atendei-nos Senhor!
Se for um agradecimento:
Todos: Obrigado Senhor!
Animador(a): Vamos concluir nossas preces rezando a oração que o
Senhor nos ensinou:
Todos: Pai nosso...
Animador(a): No fim de nosso encontro vamos pedir ao Senhor que nos
ajude a viver em comunidade, lembrando do gesto que Jesus fez vamos repartir
este pão como sinal do nosso desejo de repartir nossas vidas nos organizando na
vida em comunidade.
(parte-se a rosca com todos os presentes, pode-se cantar o refrão que
segue:)
Todos: Os cristãos tinham tudo em comum, dividiam seus bens com
alegria. Deus espera que os dons de cada um se repartam com amor no dia-a-dia.
Leitor(a) 1: Senhor, tu nos chamas a viver em comunhão, em
comunidade. Respondemos a este convite esforçando-nos para transformar a tua
Palavra em nossa vida.
Leitor(a) 2: Ajuda-nos a construir a comunidade onde a gratuidade
do amor e do perdão sejam nossa atitude quotidiana. Onde os limites, os erros e
os pecados sejam também oferenda para o sacrifício.
Todos: Senhor que cada um de nós sinta as necessidades e aspirações dos
outros como sendo próprias e que nossas diferenças nos ajudem a descobrir a
riqueza na diversidade. Que nossa comunidade seja aberta e sensível às
necessidades do mundo, da igreja e dos mais pobres. Ajuda-nos a construir a
comunidade que seja um sinal da tua presença no mundo e na qual a Páscoa seja uma festa quotidiana. Amém.
Animador(a): Que o Senhor nos abençoe e nos guarde, volte o Seu
rosto para nós e nos traga a paz!
Todos: Amém!
Animador(a): Antes de voltarmos para casa vamos nos saudar com o
abraço da Paz!
Canto Final
1. Senhor, eu quero te agradecer,/
de todos os dias a gente poder conversar./ Senhor, o mundo precisa te
conhecer,/ mas eu te prometo que vou evangelizar.
Refrão: Eu quero te dizer agora,/ que eu já vou embora, evangelizar.
(Bis)
Sétimo Encontro
Um bom conselho sempre ajuda
Ambiente:Cruz, vela, Bíblia. Cartaz com
uma frase bíblica que tenha há ver com a caminhada da comunidade e sirva de bom
conselho para os que participam dos encontros.
Acolhida: Preparar alguns cartões com
pequenas frases bíblicas de motivação para a vida em comunidade. Entregar a
cada um que chega acolhendo com alegria.
Oração
Inicial:
Canto
Todos: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Animador(a): A bondade do Senhor nos reuniu. Que alegria podermos
nos encontrar para fortalecer nosso propósito de viver em comunidade como
discípulos e missionários.
Leitor(a) 1: O Espírito Santo de Deus vai nos iluminar para que
possamos viver e agir conforme a vontade do Pai.
Leitor(a) 2: Peçamos as luzes do Espírito Santo para vivermos como
comunidade dos filhos e filhas de Deus que querem viver unidos pelo amor
fraterno.
Todos: Que o Espírito Santo nos acompanhe, nos ilumine e nos
fortaleça!
Animador(a): Rezemos invocando sobre nossa comunidade o Divino
Espírito Santo:
Leitor(a) 1: Vinde Espírito Criador, a nossa alma visitai e enchei
os corações com vossos dons celestiais. Vós sois chamado o Intercessor de Deus
excelso dom sem par, a fonte viva, o fogo, o amor, a unção divina e salutar.
Todos: Vem Espírito Santo, vem sem demora!
Leitor(a) 2: Sois o doador dos sete dons e sois poder na mão do
Pai, por Ele prometido a nós, por nós seus feitos proclamai. A nossa mente
iluminai, os corações enchei de amor, nossa fraqueza encorajai, qual força
eterna e protetor.
Todos: Vem Espírito Santo, vem sem demora!
Animador(a): Ao Pai e ao Filho Salvador, por vós possamos conhecer
que procedeis do Seu amor, fazei-nos sempre firmes crer.
Todos: Amém!
Animador(a): Na alegria de formarmos a comunidade das filhas e
filhos de Deus, vamos acolher-nos uns aos outros com um gostoso abraço
agradecendo pela presença neste nosso encontro de irmãs e irmãos.
Começo de
conversa:
Não deixemos que nos roubem a força
missionária (EG 109)
Animador(a): Sejam todos bem-vindos a este nosso ultimo encontro.
Hoje vamos conversar sobre um bom conselho. Esta palavra usamos em dois
sentidos, primeiro no sentido de uma opinião, sugestão que damos ou recebemos
em determinadas situações em que precisamos escolher um caminho. E em segundo
lugar usamos falando do grupo de pessoas que representando uma comunidade
exercem o ministério de animar e coordenar esta comunidade.
Leitor(a) 1: Hoje a vida está muito corrida. Todos reclamam da
falta de tempo, mas se deixam emaranhar cada vez nas coisas do mundo e se
afastam de Deus. Não se tem mais tempo para nada e as pessoas têm ficado mais
carentes de um ouvido que as ouça, um ombro amigo onde se apoiar e um conselho
que as oriente e devolva-lhes a paz.
Leitor(a) 2: Um bom conselho pode mudar uma vida. Às vezes, diante
de um mundo que não quer saber das necessidades de ninguém, a experiência de
colocar-se ao lado do outro para ouvir e ajudar a encontrar uma luz entre
tantas trevas pode ser lugar de salvação, de recomeço para tantas pessoas que
estão vivendo sem sentido.
Todos: Queremos nos abrir aos nossos irmãos para que juntos possamos
encontrar caminhos de construção de uma sociedade onde o lucro, a utilidade não
sejam mais importantes que as pessoas.
Leitor(a) 1: Para construir o Reino de Deus é preciso que nossa
ação evangelizadora não seja algo sem direção, sem sentido. Precisamos nos
organizar, nos orientar. Os conselhos de evangelização são o lugar preciso para
olhar nossa realidade, iluminá-la com a Palavra de Deus, planejar e descobrir
como fazer com que a Boa Nova do Reino chegue a todas as pessoas, e fazer com
que cada um se sinta responsável pela concretização do projeto de Deus.
Leitor(a) 2: Nos conselhos de evangelização encontramos o espaço
onde todos os batizados podem partilhar suas experiências e com criatividade
encontrar meios mais eficazes de levar a alegria do evangelho a todas as
pessoas. Ali todos podem falar, trazer suas preocupações em relação à ação e à
vida da Igreja na comunidade.
Leitor(a) 1: Precisamos de pessoas dispostas a se reunir, pensar a
realidade e planejar a caminhada sob a luz do Espírito Santo. Estas pessoas
precisam estar abertas às novidades que o próprio Espírito traz à igreja.
Precisa ser pessoas que vão ajudar a comunidade a se abrir, a parar de olhar só
pra si mesma e a assumir a alegria da ação evangelizadora e missionária.
Leitor(a) 2: Nossos conselhos precisam sempre buscar estar em
sintonia com a caminhada da Igreja, com as indicações da Igreja no Brasil, em
especial as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora e também precisam estar
afinados com os projetos de evangelização de nossa Diocese.
Leitor(a) 1: Além dos Conselhos de evangelização, temos também os
conselhos de assuntos econômicos. Estes são responsáveis pelo cuidado com a
manutenção da ação evangelizadora. Seu objetivo não é conseguir dinheiro, verba...
seu objetivo é ajudar os Batizados a sentirem-se responsáveis por manter a ação
evangelizadora e missionária da Igreja.
Leitor(a) 2: Os conselhos de Assuntos Econômicos não podem se ter
em como pauta principal a obtenção de recursos, mas, sim a manutenção da
evangelização. Como ouviremos na Palavra de Deus precisamos Buscar em primeiro
lugar o Reino de Deus.
Escutando a
Palavra:
Canto de aclamação
Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e
tudo o mais vos será acrescentado. Aleluia, aleluia!
Não só de pão o homem viverá, mas
de toda palavra que procede da boca de Deus. Aleluia, aleluia!
Evangelho de São Mateus 6, 24-34
(Após a
Leitura da Palavra pode-se ficar um pouco em silêncio. Neste momento não deve
ser feita qualquer reflexão ou homilia. Vamos deixar os comentários para o
momento da partilha respondendo as perguntas sugeridas.)
Aprofundando:
Animador(a): No Evangelho que ouvimos hoje, Jesus nos aconselha a
não ficarmos presos ao dinheiro, às coisas do mundo. Devemos, sim, buscar a Deus
em primeiro lugar, o que significa não se isolar, não ficar sozinho, mas voltar
a Jesus, participar de uma comunidade, estar irmanados, uns ajudando os outros.
Jesus nos mostra que as preocupações exageradas são desnecessárias, já que o
Pai cuida de nós.
Leitor(a) 1:Basta buscar em primeiro lugar o Seu Reino, e tudo o
mais virá por acréscimo. É preciso, então, recuperar com urgência o seguimento
a Jesus, Seu projeto do reino de Deus, que deve ser a nossa principal tarefa e
também das comunidades cristãs.
Leitor(a) 2: Voltar a Jesus significa reavivar a nossa relação com
Ele através de momentos prolongados de adoração, de encontro orante com a
Palavra, de diálogo sincero com o Senhor, porque senão as tarefas facilmente se
esvaziam de significado, o cansaço e as dificuldades nos vencem e o ardor se apaga.
Todos: É preciso nos deixar alcançar por Jesus. Deixar-nos transformar
pouco a pouco por este Deus apaixonado por nós, que quer que tenhamos uma vida
mais digna, mais humana, mais fraterna e mais feliz.
Vamos conversar!
1. Que bom conselho Jesus dá-nos
no texto que ouvimos? Temos buscado em primeiro lugar a construção do Reino de
Deus?
2. Sabemos como nossos conselhos
estão organizados? Conhecemos as regras, estatutos que dirigem os conselhos?
Conhecemos e participamos da escolha das pessoas que participam dos conselhos?
3. Como os nossos Conselhos de
Evangelização podem discernir o que realmente é importante para nossa
comunidade e o que não deve preocupar-nos?
Uma história:
Abrir a janela
Animador(a): Um homem
caminhava triste e solitário, deixando a cidade e dirigindo-se a uma montanha
próxima. Ao subir uma boa parte da montanha, encontrou-se com um lenhador que,
ao perceber sua tristeza, perguntou:
Leitor(a) 1: O que tens amigo? Por que estás triste?
Animador(a): O homem lhe
falou:
Leitor(a) 2: Sinto-me só.
Penso que Deus não olha para mim. Além do mais, são tantas as pessoas no mundo
e imagino que Deus nem perceba que eu existo!
Animador(a): O lenhador, ao
ouvi-lo, respondeu-lhe cheio de afeto e
compreensão:
Leitor(a) 1: Eu passo todo dia aqui sozinho trabalhando,
mas não me sinto só, pois Deus está comigo e me acompanha sempre.
Animador(a): O lenhador,
então, apontando para a cidade que se avistava da montanha, acrescentou:
Leitor(a) 1: Vê aquelas casas? Todas têm suas janelas. O
sol é um só, mas entra com seus raios em todas as casas que deixam suas janelas
abertas. Compreendes agora?
Animador(a): O homem, ao
ouvir o lenhador e entendendo a mensagem, teve seu rosto transfigurado, desceu
a montanha pulando de alegria e foi apressadamente até sua casa abrir todas as
arestas, todas as portas e janelas à luz do grande sol. Ele compreendeu que,
assim como sol, Deus envia seus raios de luz a todas as pessoas que abrem as
janelas de seus corações à graça divina.
Leitor(a) 2: Às vezes,
basta um bom conselho, umas poucas palavras para que uma vida seja totalmente
transformada.
Para conversar:
1. O que a história nos ensina?
2. O que tem há ver o tema do
nosso encontro?
Compromisso
Animador(a): Este é nosso último encontro deste livrinho. Nosso
compromisso de hoje pode ter em vista também os encaminhamentos que vamos fazer
em nossa comunidade e nossa paróquia para aprofundarmos nossa vivência em
comunidade. Vamos sugerir e escolher um compromisso que faremos de oração,
leitura da Palavra e Caridade.
Leitor(a) 1: Oração; Como será nossa oração a partir do que
conversamos hoje?
Leitor(a) 2: Palavra: Como faremos a leitura orante? Qual texto
vamos escolher?
Leitor(a): 1: Caridade: Que gesto concreto vamos assumir? Que obra
de Misericórdia vamos escolher?
Oração Final
Preces
Animador(a): Depois de partilharmos a Palavra e nossa vida vamos
elevar nossos corações ao Pai na confiança de que ele sabe de nossas
necessidades e vai nos ouvir. Quem quiser fazer um pedido ou um agradecimento
pela nossa comunidade, pela nossa igreja ou pelo mundo pode fazê-lo
espontaneamente e todos vamos responder:
Se for um pedido:
Todos: Ouvi-nos e atendei-nos Senhor!
Se for um agradecimento:
Todos: Obrigado Senhor!
Animador(a): Vamos concluir nossas preces rezando a oração que o
Senhor nos ensinou:
Todos: Pai nosso...
Animador(a): No fim de nosso encontro vamos pedir ao Senhor que nos
ajude a viver em comunidade:
Leitor(a) 1: Senhor, tu nos chamas a viver em comunhão, em comunidade.
Respondemos a este convite esforçando-nos para transformar a tua Palavra em
nossa vida.
Leitor(a) 2: Ajuda-nos a construir a comunidade onde a gratuidade
do amor e do perdão sejam nossa atitude quotidiana. Onde os limites, os erros e
os pecados sejam também oferenda para o sacrifício.
Todos: Senhor que cada um de nós sinta as necessidades e aspirações dos
outros como sendo próprias e que nossas diferenças nos ajudem a descobrir a
riqueza na diversidade. Que nossa comunidade seja aberta e sensível às
necessidades do mundo, da igreja e dos mais pobres. Ajuda-nos a construir a
comunidade que seja um sinal da tua presença no mundo e na qual a Páscoa seja uma festa quotidiana. Amém.
Animador(a): Este é o último encontro deste livrinho, nosso desejo
é que ele tenha ajudado a aprofundar nossas vivências em comunidade. Que o
Senhor nos abençoe e nos guarde, volte o Seu rosto para nós e nos traga a paz!
Todos: Amém!
Animador(a): Antes de voltarmos para casa vamos nos saudar com o
abraço da Paz!
Canto Final:
A Ti, meu Deus, elevo o meu coração, elevo as minhas
mãos, meu olhar, minha voz. A Ti, meu Deus, eu quero oferecer meus passos e meu
viver, meus caminhos, meu sofrer.
A Tua ternura, Senhor, vem me abraçar. E a Tua bondade infinita me
perdoar. Vou ser o Teu seguidor e Te dar o meu coração, eu quero sentir o calor
de Tuas mãos.
Oração do Jubileu do Centenário
Diocesano

Bendito sejais, Senhor Deus de Amor, pela graça de
sermos Povo de Deus, que há 100 anos vive a Igreja de Luz. Ofertamos a vida de
todos aqueles que nos precederam nesta história! Dai-nos a graça de
testemunhar, com alegria e coragem, a beleza do Evangelho da Misericórdia, que
é vosso Filho Jesus!
Confirmai nosso bispo e padres, os religiosos e
consagrados e as lideranças de nossas comunidades, na doação generosa pelo
vosso Reino. Despertai novas vocações para o serviço do Povo de Deus!
Sustentai-nos no discipulado missionário, “caminhando na estrada de Jesus”.
Fortalecei-nos, sob a proteção de Nossa Senhora da Luz
e de São Rafael, para juntos carregarmos as dores e as angústias, as alegrias e
esperanças de cada homem e mulher que encontrarmos em nossos caminhos!
Com vosso Espírito Santo, conduzi-nos no aprendizado
permanente do diálogo, do serviço, do anúncio e do testemunho de comunhão, para
discernirmos os vossos sinais no hoje de nossa vida.
Tornai eficazes nosso SIM orante e nossas ações
amorosas, para que, neste tempo propício, sejamos uma Igreja pobre, peregrina e
missionária, forte no cuidado com a natureza, no serviço à vida humana e na
construção de uma sociedade melhor. Para que o mundo creia no vosso Reino.
Amém!
